Fogos,
de Raymond Carver
«Deve ler Fogos já. Estas histórias
e estes poemas mostram o enorme talento de Raymond Carver em expansão.» San
Francisco Chronicle
«Seminal nos estudos carverianos,
Fogos é uma recolha de objectos literários díspares unidos por uma mesma visão
e obsessão.» Los Angeles Herald Examiner
«O livro mais revelador de Carver –
um conjunto que confirma o valor da obra de Raymond Carver. Como pássaros
claros em árvores distantes, as suas histórias aparecem em relances,
reverberações. Fogos desenha o arco do seu voo…» Boston Globe
«É possível, num poema ou num
conto, escrever sobre coisas e objectos quotidianos usando linguagem quotidiana
mas precisa, e dotar essas coisas – uma cadeira, uma cortina, um garfo, uma
pedra, os brincos de uma mulher – de um poder imenso, quase espantoso. É
possível escrever uma linha de diálogo aparentemente inócuo e fazer com que
essa linha provoque um arrepio na espinha do leitor – a fonte de deleite
artístico, como queria Nabokov. É esse género de escrita que me interessa.
Detesto escrita confusa ou aleatória, seja ela experimentação ou simplesmente
realismo desastrado. No maravilhoso conto ―Guy de Maupassant‖, de Isaac Babel,
o narrador tem o seguinte a dizer sobre a escrita de ficção: ―Nenhum ferro pode
trespassar o coração com tanta força como um ponto final no lugar certo.»
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