O
Feitiço da Lua, de Sarah Addison Allen
Por vezes é necessário acreditar no
impossível!
No
seu mais recente romance mágico, Sarah Addison Allen convida-nos a visitar uma
pitoresca cidade do sul dos Estados Unidos onde duas mulheres bem diferentes
descobrem como encontrar o seu lugar no mundo - por mais deslocadas que se
sintam.
Emily
Benedict vai para Mullaby, na Carolina do Norte, na esperança de pelo menos
resolver alguns dos mistérios que rodeiam a vida da mãe. Porém, assim que Emily
entra na casa onde a mãe cresceu e trava conhecimento com o avô, cuja
existência sempre desconhecera, descobre que os mistérios não se resolvem em
Mullaby, são um modo de vida: o papel de parede muda de padrão para se adequar
ao estado de espírito do ocupante do quarto, luzes inexplicáveis dançam pelo
quintal à meia-noite e uma vizinha, Julia Winterson, cozinha esperança sob a
forma de bolos, desejando não apenas satisfazer a gulodice da cidade mas também
reacender o amor que receia ter perdido para sempre. Mas porque desencorajam
todos a relação de Emily com o atraente e misterioso filho da família mais
importante de Mullaby? Ela veio para a cidade a fim de obter respostas, mas
tudo o que encontra são mais perguntas.
Um
bolo de colibri poderá trazer de volta um amor perdido? Haverá mesmo um
fantasma a dançar no quintal de Emily? As respostas não são o nunca o que
esperamos, mas nesta pequena cidade de adoráveis desadaptados, o inesperado faz
parte do dia-a-dia.
Já aqui disse que gosto muito dos
livros de Sarah Addison Allen. Gosto da forma doce dos seus romances. Doce e
mágica, sem precisar de entrar nas “erotices” que
andam na moda.
A autora consegue dar sempre um
toque mágico a relações nem sempre amorosas. Retrata relações de amizade, de
família, que nos deixam a pensar nas nossas próprias.
O
Feitiço da Lua não é excepção.
Apresenta-nos Emily, uma
adolescente assustada que chega a uma nova terra. Sozinha, após a morte da mãe,
é enviada para casa de um avô de que nunca tinha ouvido falar, numa cidade que
nunca conhecera. Encontra uma casa velha, um avô pouco falador mas diferente
dos demais: nada mais que um dos homens mais altos do mundo.
Mas se Emily chega com ideias de
preservar as boas memórias da mãe depressa descobre que a cidade não tem boas
memórias. Os habitantes contam histórias de uma pessoa muito diferente daquela
que Emily conheceu. E não demonstram estar dispostos a perdoar e a esquecer.
Emily encontra apoio em Julia, a
vizinha, que cozinha bolos à noite na esperança que alguém que procura lhes
sinta o cheiro e a encontre. Julia tem um passado que é desvendado aos poucos.
Um amor que a magoou e que a fez fugir do mundo. Mas teve de voltar. E com ela
trouxe o cheiro dos bolos e a possibilidade de um amor perdido.
Como irão Emily e Julia enfrentar
juntas o passado para viver o presente? Numa cidade que respeita a tradição e
torce o nariz a forasteiros. Um local onde luzes estranhas correm pelos bosques
à noite e pessoas conseguem ver o aroma dos bolos a chamá-las.
Uma história encantadora, capaz de
fazer sonhar, e onde eu, pessoalmente, encontrei muito de mim.
Sabe bem ler histórias assim!
Sim, é a tua cara! Esta semana recebo uma encomenda da Fnac que inclui um livro dela! Depois te digo o que achei...
ResponderEliminarBeijos, mil
Como me conheces bem, minha irmã :D
EliminarHum... e qual é o título que te vai chegar às mãos? A mim só me falta ler O Quarto Mágico que já ali está na prateleira a sorrir para mim.
Beijo enorme!