Nunca Seduzas um Escocês, de Maya Banks
Saída de Emergência
Eveline
Armstrong é amada e protegida ferozmente pelo seu poderoso clã, mas é
considerada "demente" por quem não pertence ao seu meio. Bonita,
sobrenatural, com um olhar intenso, ela nunca falou. Ninguém, nem mesmo a sua
família, sabe que ela não ouve. Eveline aprendeu sozinha a ler lábios e, feliz
por viver com a sua família, nunca se importou que o mundo a visse como louca.
Contudo, quando um casamento arranjado com um clã rival torna Graeme Montgomery
seu marido, ela aceita cumprir o seu dever - sem estar preparada para os
prazeres que se avizinhavam. Graeme é um guerreiro robusto com uma voz tão
grave e poderosa que ela consegue ouvi-la, e umas mãos e beijos tão ternos e
habilidosos que despertam as paixões mais profundas em Eveline. Graeme está
intrigado com a sua noiva, cujos lábios silenciosos são como um fruto maduro de
tentação e cujos olhos vivos e sagazes conseguem ver a sua alma. Assim que a
intimidade entre ambos se aprofunda, ele descobre o segredo dela. E quando a
rivalidade entre clãs ameaça a mulher que ele começara a apreciar, o guerreiro
escocês moverá céu e terra para a salvar. Eveline despertou o seu coração para
a melodia encantadora de um amor raro e mágico.
Na praia há que ler livrinhos
leves. Que cheirem a romance, com leitura fácil e que não obrigue a puxar muito
pelos neurónios. Na busca de um livrinho assim este Nunca Seduzas um Escocês
caiu-me no colo.
Escrita simples, personagens pouco
complexas. Leve como se queria. Uma história “bonitinha”. Sim, apenas “bonitinha”.
Falta-lhe uma elaboração maior das personagens. A história parece que se passa
em duas semanas tal a cadência rápida dos acontecimentos.
Eveline é, sem dúvida, uma
personagem interessante. Devido à sua história, ao segredo que carrega. Mas é
tudo tão rápido. Mudanças de opiniões, paixões…
Pensei que me encantaria com as
paisagens escocesas, mas essas são quase inexistentes. E até agora ainda não consegui
descobrir bem qual a explicação do título. Não consigo fazer um paralelismo convincente
entre o título e a história.
Uma leitura leve, morna, boa
realmente para os dias de praia entre um mergulho e outro.
E mais nada que isso….
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