A Vida Repercutida - Uma leitura da
poesia de Gastão Cruz, de Luis Maffei e Pedro
Eiras
20 pequenos ensaios sobre poemas de
Gastão Cruz.
Uma entrevista com 11 perguntas a
Gastão Cruz.
Uma antologia com 31 poemas de
Gastão Cruz.
Este livro nasce de leituras, ou
uma só leitura. Ano após ano, de um lado e outro do Atlântico, lemos e relemos
a poesia densa, intensa, de Gastão Cruz. Até surgir esta tentação: a de ler por
escrito, responder, em jeito de ensaio, aproximação.
Antes e depois, a palavra ao poeta:
Gastão assina o texto, ou autobiografia, que abre o livro, e responde a uma
entrevista, para a qual convidámos onze finas vozes, a alargar a rede de
cumplicidades. Terminamos com uma antologia: escolhemos, de vinte livros de
Gastão Cruz, trinta e um poemas.
Contos
do Nosso Tempo, de Vários
Emoções intensas e diversidade de
abordagens, em pequenas histórias para entreter e fazer sonhar.
Em traços livres e desassombrados,
esta colectânea alimenta-se da matriz que nos deixaram os Grandes Mestres do
Conto: o fulgor narrativo e a essencialidade da linguagem.
“O conto é uma forma literária
encantadora”, disse Trindade Coelho, acrescentando: “E o maior assunto, ou o
mais complexo, cabe no conto, pela mesma razão que nas proporções delicadas de
uma miniatura pode caber, desafogado, um grande quadro.”
Nesta obra, cada autor, cada
história, cada conjunto de histórias, assumiu o risco da sua própria liberdade
criativa, assim como o desejo de escrever pelo puro prazer de escrever e a
vontade de partilhar.
O
Transplantado e o Fim|gimento, de José Baptista Coelho
Uma obra poética atípica que
procura eliminar a barreira que persiste entre a poesia e outros géneros
literários. Escritos num ritmo próximo da prosa, os poemas desta obra remetem o
leitor para a simplicidade dos romances clássicos.
Dirigida simultaneamente aos mais
comuns amantes da poesia e aos leitores que se iniciam neste género literário,
esta obra oferece uma centena de poemas que demonstram uma extrema necessidade
de contemplação e de amor aos sentimentos. Com ela, o autor procura demonstrar
que a poesia não é um monstro, como alguns a pintam, mas um género apreciável
na mesma medida que qualquer outro, conferindo aos seus poemas um ritmo
romancista contemplável por qualquer amante da literatura.
Os poemas desta obra são metáforas
de amores ao ritmo de relógios de corda com abundâncias de despedida e
transplantações de sentimentos. E este autor, poeta, é um fingidor como todos
os outros – mas é também, e acima de tudo, humano, e por isso entendível por qualquer
mortal.
Solução
para a crise nacional e europeia, de Ventura Leite
As causas da crise e os caminhos
que deveremos percorrer se a quisermos vencer.
Uma proposta de saída para a crise
— inovadora e corajosa, mas também realista e bem fundamentada —, que se
destina a motivar os cidadãos e a incentivar os decisores políticos.
Neste livro o leitor encontrará
informações, análises e propostas que contribuirão para mudar a sua perspectiva
acerca da crise e da atitude a tomar face aos desafios que estão já a moldar o
nosso futuro colectivo e que são muitas vezes omitidos ou distorcidos por
aqueles que não sabem como interpretar a realidade, ou como mobilizar o país
nesta encruzilhada histórica.
“Ventura
Leite teve o mérito de alertar para o mau caminho da nossa economia e fê-lo há
mais de três anos, enquanto deputado do PS, com um discurso sério, ponderado e
informado… mas contrário ao ar do tempo. Neste livro analisa as causas
nacionais e internacionais da crise e faz propostas ousadas… Esta é uma obra
desafiante e polémica, que merece uma leitura muito atenta...” Henrique
Monteiro, Jornalista
“Nesta
obra, que não poderia ser mais oportuna, Ventura Leite apura e aprofunda ainda
mais o seu sentido crítico e a sua independência de pensamento. Se em Abril de
2009 teve a coragem de denunciar em pleno Parlamento a desastrosa trajectória
da dívida pública irresponsavelmente acumulada pelo Governo do seu partido, em
2012 analisa, sem preconceitos, as raízes da crise da Zona Euro e as tarefas
inadiáveis que, em qualquer dos dolorosos cenários possíveis, cabem à
iniciativa dos portugueses e das nossas políticas públicas.” Viriato
Soromenho-Marques, Professor catedrático da Universidade de Lisboa
Da
origem popular do poder ao direito de resistência, de Pedro Calafate
Doutrinas políticas no século XVII
em Portugal
O que disseram os mais importantes
pensadores portugueses da filosofia política de Seiscentos acerca da finalidade
do poder, da ética da governação e do direito à resistência activa perante a
injustiça?
Dedicada às doutrinas políticas
portuguesas do século XVII, esta obra confronta o leitor actual com teses
muitas vezes surpreendentes e inusitadas sobre a origem democrática ou popular
do poder político, a fundamentação ética da política, o direito de resistência
activa contra a tirania e a injustiça, e as relações entre a Igreja e o Estado.
Os autores analisados são de Seiscentos, mas as suas ideias revelam, por vezes,
uma espantosa actualidade neste início do século XXI e muito em particular
neste momento de gigantescos desafios que agora vivemos — talvez porque os
pensadores que este livro convoca escreveram numa época também ela marcada por
enormes desafios: a edificação e conservação do império e a restauração da
independência nacional, perdida em 1580.
Sem comentários:
Enviar um comentário