quarta-feira, 30 de julho de 2014

Jogo de Mãos, de Nora Roberts - Opinião

Jogo de Mãos, de Nora Roberts

Uma história cheia de glamour e suspense sobre o amor, chantagem e magia.
Max Nouvelle é o patriarca de uma ilustre família de ilusionistas e ladrões de jóias, constituída por Lily - a sua companheira; Roxanne - a sua filha, tão linda quanto casmurra; e Luke - um rapaz que Max recolheu das ruas e que entretanto se transformou num homem muito interessante. No palco fazem números elaborados e, fora dele, assaltos ainda mais refinados. Durante muitos anos Roxanne e Luke deram-se como cão e gato mas agora, já adultos, descobrem que há entre eles algo que não esperavam. Mas é então que Luke, receoso que o seu passado manche a sua família adoptiva, é vítima de alguém que quer vingar-se dos Nouvelle. E vão ser precisos alguns anos em fuga antes que ele volte e, juntamente com Roxanne, dê o golpe mais audacioso das suas vidas.
Com Jogo de Mãos, Nora Roberts revela-nos um mundo glamoroso onde a paixão e o mistério se entrelaçam e nada parece o que é.

Já tinha este livro na estante há algum tempo. Empréstimo de uma amiga que se foi prolongando… e prolongando. Já tinha pegado nele, confesso, umas três vezes. Mas havia sempre algo que se metia no meio e não passava das primeiras páginas.
Desta vez foi de vez!
Não foi dos livros da Nora Roberts que mais me seduziu. Tem uma história fluida e interessante. As personagens são rebuscadas e intrigantes. A história de vida de Luke é impressionante e proporciona o lado negro da narrativa. Jogo de Mãos é uma história de amor, traição, dever, perdão e agradecimento. Tudo envolvido com uma pitada de magia.
Os Nouvelle são mágicos reconhecidos. Encantam quem os vai ver com os seus brilhantes malabarismos e magias de deixar qualquer um de boca aberta. Num plano familiar são uma família como as outras que coloca o bem estar de todos em principal plano. O segredo? Equilibrar a magia com o roubo dos ricos. Bem… não é bem roubo. É apenas uma maneira diferente de redistribuir a riqueza por quem precisa.
Luke, fugido de casa, é atraído por um cartaz e sem saber como de um momento para o outro vê-se membro daquela família. É bem acolhido e gosta de todos… excepto Roxanne. A chata miúda ruiva filha de Max.
Pelas palavras viajamos pela infância dos dois, pela adolescência, pela crescente ebulição que ocorre entre os dois.
No meio das ilusões mágicas encontramos uma história de amor bem típica da autora. A relação de Roxanne e Luke é bastante conturbada e a cada capítulo ganha um novo ingrediente.
A minha personagem preferida? Sem dúvida Max. O ilusionista que tudo faz pela família e encara a magia como um amor. De tal forma que enceta uma busca incessante pela pedra filosofal.

Não é dos melhores livros da autora, confesso. Mas como leitura de férias, como leitura intermédia, é bastante satisfatório e proporciona umas quantas horas de distracção.

2 comentários:

  1. Ainda não li nada dela. Se calhar estava na altura...
    Beijinho

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    Respostas
    1. Obrigada pela visita minha querida. Tenho ali dois (acho) que são meus. Se quiseres posso mandar-te para leres e experimentares. Até a minha mãe já leu :p
      Beijo enorme com saudades

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