Um livro assustador por retratar tão bem a nossa realidade, quando na altura do dramaturgo era só suposição.
Tiago Rodrigues cria uma narrativa fantástica à volta da ascensão ao poder do fascismo. O que foi, o que é e o que poderá ser. Dividido em duas partes lemos a peça de teatro e o posfácio de Gonçalo Frota que nos mostra "como chegámos aqui", que tanto se refere à peça como à realidade política nacional e internacional.
Uma família onde todos são Catarinas, em que um vez por ano se mata um fascista cumprindo o desejo da antepassada que viu Catarina Eufémia ser assassinada à sua frente. Mas Catarina Sara, quem irá cumprir a tarefa este ano, vê-se cheia de dúvidas. "Há duas vozes em mim. A dúvida divide, mas também multiplica." Será que matar um fascista por ano é suficiente para quebrar o alastramento da ideologia? Não haverá outra solução?
Recomendo a leitura a todos. Com atenção. Com reflexão. Não digo para matarmos um fascista, mas que saibamos todos ser Catarinas.
Tiago Rodrigues cria uma narrativa fantástica à volta da ascensão ao poder do fascismo. O que foi, o que é e o que poderá ser. Dividido em duas partes lemos a peça de teatro e o posfácio de Gonçalo Frota que nos mostra "como chegámos aqui", que tanto se refere à peça como à realidade política nacional e internacional.
Uma família onde todos são Catarinas, em que um vez por ano se mata um fascista cumprindo o desejo da antepassada que viu Catarina Eufémia ser assassinada à sua frente. Mas Catarina Sara, quem irá cumprir a tarefa este ano, vê-se cheia de dúvidas. "Há duas vozes em mim. A dúvida divide, mas também multiplica." Será que matar um fascista por ano é suficiente para quebrar o alastramento da ideologia? Não haverá outra solução?
Recomendo a leitura a todos. Com atenção. Com reflexão. Não digo para matarmos um fascista, mas que saibamos todos ser Catarinas.

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