sábado, 18 de fevereiro de 2012

O Despertar das Trevas - Opinião

O Despertar das Trevas, de Karen Chance

Cassandra Palmer consegue ver o futuro e comunicar com espíritos - dons que a tornam atraente para os mortos e mortos-vivos. Os fantasmas dos mortos não costumam ser perigosos; apenas gostam de conversar… e muito. Os mortos-vivos já são outra conversa.
Tal como qualquer rapariga sensata, Cassie tenta evitar os vampiros. Mas, quando o mafioso sugador de sangue a quem fugira há três anos a reencontra com intuitos de vingança, Cassie é obrigada a recorrer ao Senado dos vampiros em busca de protecção. Os senadores dos mortos-vivos não irão ajudá-la sem contrapartidas. Cassie terá de colaborar com um dos seus membros mais poderosos, um vampiro mestre perigosamente sedutor. E o preço que ele exige poderá ser superior ao que Cassie está disposta a pagar…

Tinha bastante curiosidade neste livro. Um dos factores para o querer ler era a capa. Confesso que a acho muito boa. Depois por se proclamar seguidor do Crepúsculo.
As primeiras páginas despertaram ainda mais a minha curiosidade no entanto, a partir do terceiro capítulo, perdi completamente a vontade de o continuar.
A ideia está engraçada, embora já muito vista numa altura em que os vampiros aparecem em todas as linhas de livros. Uma sibila (clarividente) que consegue ver fantasmas e é perseguida por vampiros. Se a história se mantivesse linear assim penso que atrairia mais a atenção. Mas a verdade é que assim que somos “apresentados” ao Senado começa uma confusão de senadores, regras, leis e muita guerra. Isso torna-o enfadonho.
Um ponto positivo são algumas personagens. Gostei da personagem de Mircea e o facto de terem ido buscar os irmãos de Drácula. Não sei até que ponto isto será uma verdade histórica. Vlad Tepes teve realmente um avô chamado Mircea, mas na sua história não consta um irmão com esse nome.
A personagem de Louis-Cesar torna-se muito fácil de perceber. Alguém que conheça o mínimo dos clássicos literários (e até os mais jovens, graças a filmes famosos) irão perceber facilmente de quem se trata.
Cassie é uma personagem que agrada pela sua personalidade terra a terra, pela sua facilidade em meter-se em confusões e pela simpatia que gera.
Só por volta do capítulo 10 o livro começa a revelar-se novamente interessante e, devo dizer, que nessa altura (um ou dois capítulos mais à frente) torna-se até difícil de largar até ao final. Contudo, achei o fim demasiado rápido e sem resposta alguma aos acontecimentos de toda a narrativa.
Conseguiu deixar a curiosidade aberta para saber como vai continuar.
Um livro que recomendo a quem queira algo leve, sem muita bagagem, mas que tenha paciência para um mundo repleto de leis e normas de vampiros.

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