«Ferozmente divertido.» - Sunday
Express
Garnet Bowen, antigo jornalista e
autor de um único livro, vive agora de alguns trabalhos avulsos e sustenta com
dificuldade os seus três filhos. A mulher e a sogra convencem-no a aceitar um
trabalho que implica passar uma temporada num país do Sul da Europa,
investigando a verdadeira identidade de um escritor misterioso.
Bowen odeia sair de Londres e
sempre desprezou a ideia de viajar pelo continente, mas não vai conseguir
evitar a ida. E aí vai ele para um país em que o álcool é barato; o sol,
opressivo; a comida estranha; e as raparigas, ilegíveis, nos sinais que dão de receptividade
e repúdio – esse país é Portugal.
Neste fabuloso entretenimento que é
Gosto Disto Aqui – o mais
autobiográfico dos romances de Kingsley Amis -, o nosso perplexo herói vai passar
por consecutivos apuros e desastres cómicos, que culminam numa situação amorosa
com uma jovem mulher e um hostil representante da fauna de insectos locais.
O
Autor:
Kingsley Amis (Londres, 1922-1995)
foi romancista, poeta, crítico e professor. Militou no Partido Comunista e
dirigiu várias publicações. Participou na Segunda Guerra Mundial. Pai de Martin
Amis, é um dos grandes escritores ingleses do pós-guerra, surgidos do seio dos
Angry Young Men – Jovens Revoltados. Foi galardoado com o Booker Prize em 1986.
Esquerdista enquanto jovem,
Kingsley Amis foi-se aproximando gradualmente de um conservadorismo crítico dos
costumes contemporâneos. Em 1990, foi investido Cavaleiro.
Após a publicação de A Sorte de Jim, a Quetzal dá
continuidade a uma série dedicada às obras de Kingsley Amis com Gosto Disto Aqui.
«Um apelo universal para que
vejamos a história dos nossos adversários como um espelho da nossa própria
história.» - The Guardian
Há histórias que salvam vidas.
Usando o método de Xerazade, o narrador de A
Porta do Sol tece um longo e contínuo fio de histórias com que pretende
resgatar a vida de um homem. Esse homem, em coma profundo na cama do hospital,
é o seu pai espiritual e um herói da resistência palestiniana.
No furor de o reanimar através da
memória, é todo um povo e a sua epopeia que o narrador faz reviver diante dos
olhos do leitor: os acontecimentos da guerra civil no Líbano, os episódios mais
marcantes da sua vida e os dolorosos itinerários de um punhado de homens e
mulheres apanhados pela história, após a sua expulsão da Galileia em 1948.
Inspirado na estrutura narrativa de
As Mil e Uma Noites, A Porta do Sol é
um romance amplo, pungente, e considerado de forma unânime o grande relato do
êxodo palestiniano.
O
Autor:
Elias Khoury nasceu em Beirute, em
1948. É romancista, dramaturgo, crítico e um dos mais influentes intelectuais
do mundo árabe. Dirige actualmente o suplemento cultural do jornal diário Na-Nahar
e é professor universitário, repartindo o seu tempo entre Nova Iorque, onde dá
aulas na Universidade de Columbia, e a sua cidade de origem, onde dá aulas na
Universidade Americana. Os seus dez romances estão traduzidos em diversas
línguas.
A
Porta do Sol, estreia literária de
Khoury em Portugal, recebeu a mais alta distinção literária palestiniana – e o
seu autor foi galardoado com o Prémio Unesco 2012 para a Cultura Árabe.
Nas livrarias a 3 de Agosto
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